terça-feira, 12 de junho de 2012

OS CEGOS VÊEM ( NO ESCURO)!!!


OS  CEGOS  VÊEM ( NO ESCURO)!!!

POR GERALDO SARTI
IPRJ LAB/ABRAP/NIAC/LGVE/ PORTAL DA PARAPSICOLOGIA/IPPP/REVISTA CONSCIÊNCIA/PARAPSICOLOGIA E CIÊNCIAS MENTAIS PPSI/ESPELHO DAS ERAS

JUNHO DE 2012



Temos insistido em teorizar que a percepção verdadeira é extra-sensorial. A descrição média da realidade sensorial, funcionando com pequeníssimas incertezas quânticas, nos ilude e, inicialmente, os efeitos quânticos no espaço-tempo parecem ser superados pela mistura  de muitos deles, como na física newtoniana, relativista ou local.

Como a onda quântica não está localizada e pertence à dimensão mental, seu efeito está difuso e é pura informação que se apresenta nas mentes difusas. E globais ou  holísticas, como  a nomenclatura moderna exige.

Assim, como tudo o mais, a visão sensorial é uma decoerência  ou localização da visão difusa, informacional  e não-local ou extra-sensorial.

Para o pseudo-cego, que não está iludido pela percepção sensorial média, a visão é absoluta e plena, podendo ser diferente da nossa que julgamos ter. Nossa alienação não é compartilhada por ele, que pode ver “tudo do lado de fora”.

Talvez eles possam ver o que quiserem, mesmo dentro de uma incerteza binária intrínseca da informação, como positivo ou negativo. Isto também é decisório, como sim ou não, etc. É a chamada superposição coerente da Física Quântica ou Estado de Gato

A eles, é dado , com pureza,  o direito de escolha, que a nós é difícil ou impossível, dada nossa fragilidade , alienação e imperfeição.

A visão global do pseudo-cego, a quem  chamamos de  “cego”, apresenta a séria dificuldade de conviver com a visão média , mediana. Assim ,  nós atrapalhamos a vida deles e quanto mais fizermos para melhorá-la deterministicamente, maiores serão suas dificuldades,

 Métodos alternativos devem ser postos em ação para facilitar-lhes a vida e para aprendermos com eles . Por exemplo, facilitar a comunicação  ou a conexão existente  naturalmente entre eles ou lhes proporcionar, com investimentos pesados,  instrumentos para suas realizações no meio convencional , através das quais iremos aprender de novo, re-aprender e vencer nossas próprias inibições latentes.  

Parece que “focar” sua atenção sobre alguma atividade extre-sensorial que lhe seja prazerosa torna-se sempre indispensável para sua localização individual no complexo informacional em que deverá se encontrar. Não precisa ser nada complicado. Às vezes, brincar de conexão com seu cachorro é o bastante. Ou praticar visão dermo-óptica. Ou desenhar e melhorar o complexo acelerador de partículas, o LHC, o Grande Colisor de Hádrons entre Paris e Bruxelas. Ou ler nossas mentes. Ou criar. Etc., etc...

Mesmo que ele próprio, o cego, não tenha esta opinião, iludido que esteja  pela opinião (ou desejo) geral de que ele seja um “deficiente”.

Assim, a visão do cego é a de quem sabe e escolhe. A nossa, é a da ignorância e a da vaca, termo usado em realidade virtual para significar que se é comandado por outros e sempre dependentes intrínsecos  das decisões alheias.

Então,  não devemos esquecer que , ao contrário da maioria de nós, “ os cegos vêem no escuro”.

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